APADRINHAMENTO AFETIVO

O padrinho ou madrinha se dispõe a acompanhar a vida de um adolescente, realizando visitas semanais ao apadrinhado, passeios, entre outras atividades, criando um vínculo afetivo.
No Brasil, o acolhimento institucional previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA (1990) tem sido utilizado como principal medida de proteção a crianças e adolescentes, deveria ser de caráter provisório, e, pela nova lei de Adoção não poderia exceder o período de dois anos (BRASIL, 2009). No entanto, muitas crianças e adolescentes ficam por muitos anos institucionalizados, sem perspectiva de adoção ou de retorno à família de origem.
O Projeto de Apadrinhamento Afetivo visa proporcionar aos adolescentes em situação de Acolhimento Institucional vivência comunitária e familiar, assim como contribuir para que se criem vínculos afetivos com pessoas de fora da Instituição, de maneira que, recebam cuidados e atenção individualizada. O Projeto de Apadrinhamento Afetivo enxerga através da relação padrinho-afilhado a possibilidade de trocas contínuas, em que os dois compartilham momentos e vivências. Através desta relação o afilhado vincula-se com uma figura externa à Instituição, que se preocupa e acompanha seu desenvolvimento.
O apadrinhamento afetivo é definido como “uma prática que intenta proporcionar às crianças acolhidas vínculos alternativos dotados de significado, que contribuam para que elas tenham vivências familiares e emocionais saudáveis ao seu desenvolvimento psíquico. (SOUSA; PARAVIDINI, 2011, p.538).
O publico alvo desse Projeto de Apadrinhamento Afetivo é o jovem em situação de Acolhimento Institucional, com idade entre 12 e 17 e 11 meses, que já esteja institucionalizado há mais de dois anos sem perspectiva de retorno ao convívio familiar.
O QUE É ?
Critérios para apadrinhar:
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Possuir idade superior a 18 anos
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Participar assiduamente do Grupo de Preparação
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Possuir disponibilidade afetiva e concreta para contato por no mínimo 2 horas por semana durante 1 ano
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Mostrar-se motivado a contribuir de forma positiva para o desenvolvimento dos jovens
Atividades esperadas dos padrinhos e madrinhas:
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Efetuar visitas (autorizadas e agendadas antecipadamente junto a equipe técnica do SAICA) e ligações aos afilhados com dedicação mínima de 2 horas semanais ao jovem.
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Todas estas medidas devem atender aos procedimentos legais e não devem atrapalhar a rotina do adolescente.
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Comprometer-se durante o período mínimo de um ano.
Etapas do processo de adesão:
A primeira etapa do projeto já está em andamento. Os interessados podem enviar e-mail para o endereço apadrinhamentoafetivolevv@gmail.com, informando o nome, telefone e e-mail, para se inscreverem nas próximas Palestras Informativas.
Assista o vídeo do Apadrinhamento Afetivo:
Reportagens na Mídia:
Projeto do Mackenzie apadrinha jovens sem perspectiva de voltar para casa (Direcional Escolas)
Justiça paulista busca 'pais por uma hora' a crianças que vivem em abrigos (Folha de S. Paulo)
Projeto apadrinha jovens sem perspectiva de voltar para casa (Adital)
Projeto do Mackenzie apadrinha jovens sem perspectiva de voltar para casa (Gazeta)
Juíza Dora Martins fala sobre projeto de apadrinhamento afetivo (Jornal da Câmara SP)
Projeto apadrinha jovens que vivem em abrigos e não têm perspectiva de voltar para casa (TV Brasil) - Entrevista com a Professora Vânia C. Sequeira.
Saiba mais sobre o projeto: